A necessidade da permanente atualização de conhecimentos técnico-específicos requere o desenvolvimento de sucessivas ações pluridisciplinares.
Neste âmbito, e pela primeira vez, o Bombeiros Novos de Aveiro prepararam o 1º Workshop sobre o tema ‘Organização inicial do teatro de operações’, cujo objetivo principal foi reunir no mesmo espaço físico os diferentes intervenientes no Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro.
Este workshop visou, através da participação de várias entidades, apresentar diferentes abordagens sobre a mesmo tema, demonstrando a necessidade de complementaridade dos meios intervenientes num teatro de operações, essencialmente dar enfoque ao processo estrutural que envolve a organização desses mesmos meios na primeira intervenção.
Assim, contámos com a participação do Adjunto Nacional, Eng. Carlos Guerra, abordando a importância do ponto de situação para a sala do CNOS; o CODIS de Aveiro, Eng. António Ribeiro que nos explicou funcionamento do Sistema de Gestão de Operações; o Comandante do CBV de S. J. da Madeira, Normando Oliveira, falou-nos sobre a importância do 1º COS em Incêndios Urbanos e Industriais; Luís Breda do INEM abordou o tema ‘Organização da 1ª Intervenção’; 2º Comandante do CBV de Sever do Vouga, Luís Outeiro, que nos falou sobre a importância da sala de operações do CDOS; em representação do Serviço Municipal de Proteção Civil de Aveiro, a Eng. Sandra Fernandes, que nos falou sobre os meios de reação à 1ª intervenção; da ENB, contámos com a presença da Dr.ª. Fátima Fernandes, sobre o tema ‘Formação do 1º COS’; do Instituto Português de Administração e Marketing de Aveiro, Dr. José Machado, que nos trouxe o tema ‘A importância da comunicação’. O Comandante dos Bombeiros Novos de Aveiro, Eng. Ricardo Fradique, apresentou o Corpo de Bombeiros, salientando a forma de reação à 1ª intervenção.
Os dois painéis foram moderados pelo Comandante do QH Eng. Jacinto Oliveira.
Durante o evento que decorreu no dia 1 de Junho, no auditório do Parque de Feiras de Aveiro, foi implementado um princípio redundante do Corpo de Bombeiros: ‘Quartel Aberto’, ou seja, a saída e entrada de viaturas de socorro foi neste espaço, bem como todas as comunicações móveis e informáticas.